segunda-feira, 28 de abril de 2014

Continuação perguntas modulo 5

                                                                           Medidas agroambientais

São medidas que se destinam a apoiar o desenvolvimento sustentável das zonas rurais, indo além dos requisitos impostos pelas Condicionalidades. São assim concedidos apoios aos agricultores que superem as boas práticas agrícolas e ambientais, adotando formas de exploração dos terrenos agrícolas que respeitem a proteção do ambiente, da paisagem rural, dos recursos naturais, dos solos e da diversidade genética.

A produção integrada, a Agricultura Biológica, a gestão florestal sustentável, a conservação de raças autóctones ameaçadas de extinção, a conservação da paisagem rural e a conservação da paisagem e biodiversidade em Rede Natura 2000 são alguns exemplos de Medidas Agroambientais.



Aplicação de Compromissos Agroambientais

Disseminação de boas práticas para a biodiversidade na aplicação de compromissos agroambientais

Através do debate e a partilha de experiências entre os diversos intervenientes, pretende-se contribuir para produzir e divulgar conhecimentos sobre boas práticas em medidas agroambientais que fomentam a biodiversidade, assim como obter respostas sobre a adesão aos compromissos agroambientais.


Objetivos
O objetivo geral desta iniciativa é contribuir para produzir e divulgar conhecimentos sobre boas práticas em medidas agroambientais que fomentam a biodiversidade.

Atividade: Esta iniciativa terá três atividades distintas: 

1ª fase: Realização de 5 workshops participativos, dirigidos aos agricultores, para disseminação de boas práticas e compreensão de constrangimentos nos compromissos agroambientais;
Através dos resultados obtidos nos workshops será elaborada uma brochura de apoio ao agricultor.

2ª fase: Realização de um inquérito piloto para melhorar o conhecimento sobre os mecanismos de decisão dos agricultores na adesão a medidas agroambientais. Com este inquérito será possível obter mais conhecimento sobre quais os fatores condicionantes ou potenciadores da adesão a compromissos agroambientais. Esta atividade é da responsabilidade da LPN.

3ª fase: Realização de um Seminário para divulgação dos resultados obtidos.



Programa AGRIS



A estratégia de desenvolvimento agrícola e rural a prosseguir no período 2000 a 2006 tem como objetivo geral central incentivar uma sólida aliança entre a agricultura, enquanto atividade produtiva moderna e competitiva, e o desenvolvimento sustentável dos territórios rurais nas vertentes ambiental, económica e social. O P.O. Agricultura e Desenvolvimento Rural, designado Programa Agro, assume naturalmente o objetivo geral da estratégia e integra dois eixos prioritários, a que correspondem os seguintes objetivos:



Melhorar a competitividade agro-florestal e a sustentabilidade rural;
  • Reforçar o potencial humano e os serviços à agricultura e zonas rurais
Objetivo geral da estratégia será prosseguido através de um conjunto de objetivos específicos, onde se destaca na esfera de interesse da ADRIL a "Valorização do Ambiente e Património Rural" (ação 7):
  • Preservar e valorizar a identidade dos pequenos aglomerados rurais, melhorar a sua atratividade e potenciar o seu desenvolvimento económico e social;
  • Melhorar a qualidade de vida e de bem-estar da população rural;
  • Aproveitamento dos recursos naturais e da paisagem para fins económicos, sociais e de lazer;
  • Requalificação ambiental em áreas de interface com as explorações agrícolas e as agroindústrias num quadro de intervenções de carácter coletivo.



Perguntas modulo 5

Introdução
Ao longo dos tempos os métodos de produção alimentar têm-se alterado. Mas será que existe assim tantas diferenças entre os métodos de produção biológicos e os tradicionais?
Tanto na agricultura biológica como na convencional existem alimentos que experimentam um aumento na sua qualidade nutricional e outros uma diminuição.
Tanto na agricultura biológica como na convencional existem vantagem e desvantagens. Cabe às gerações vindouras escolher os produtos que assegurem a sustentabilidade das populações

Agricultura: Origina-se do Latim: Ager – campo, do campo Culture –cultivo, modo de cultivar o campo.

O que é?
Biológica
Minimiza a utilização de produtos químicos e evitam a degradação do ambiente e ecossistema;
Os produtos têm de ser fiscalizados por empresas como a Socert-Portugal.
Convencional
 Baseia-se na aplicação de tecnologias e técnicas que visam a maximização tanto da produção agrícola como dos lucros;
 Deixa para segundo plano a preservação do ambiente e a qualidade nutricional dos alimentos.


                                                          Características de produção

Biológica
*      Menor produção inicial;
*      Adubos naturais;
*      Menos desperdícios;
*      Mais dispendiosos.
Convencional
*      Maior produção;
*      Adubos sintéticos;
*      Mais desperdícios;
*      Menos dispendiosos;


Considerações ambientais


Biológica
*      Evita o esgotamento dos solos;
*      Fomenta a biodiversidade;
*      Não contamina os aquíferos;
*      Não desperdiça energia nem recursos;
*      Ajuda a manter o património genético.
Convencional
*      Degradação ambiental;
*      Pode levar à extinção de espécies;
*      Contamina o sistema hídrico;
*      Pode alterar o genoma dos seres;
*      Processos com elevado desperdício de energia fóssil.



Considerações para o consumidor
Biológica
*      Conserva o sabor original dos alimentos;
*      Produtos mais caros;
*      Aumento dos postos de trabalho.
Convencional
*      Altera o sabor dos alimentos;
*      Produtos mais acessíveis;
*      Redução da mão-de-obra.



Programa RURIS
As competências decorrentes da responsabilidade de coordenação do RURIS são exercidas através de unidades orgânicas com capacidade nas áreas de incidência daquele Plano, nomeadamente no que se refere às componentes técnica, jurídica, de divulgação, de acompanhamento, de avaliação e gestão.

Na gestão do RURIS intervêm ainda outras entidades, nomeadamente:
• A Direcção-Geral dos Recursos Florestais
• As Direções Regionais de Agricultura (DRA’s);
• Organizações de Agricultores (OA’s) mediante protocolo celebrado, para o feito, com o INGA.
Regulamentação aplicável
A gestão do RURIS rege-se por um conjunto de legislação, listada em documento anexo, que estabelece as suas regras gerais de aplicação, bem como regulamenta a aplicação das suas várias Intervenções. Neste âmbito, foi ainda elaborada diversa documentação técnica de apoio abrangendo as várias fases do processo de gestão, nomeadamente as circulares de aplicação publicadas pelos organismos pagadores, listadas no mesmo anexo.
A recolha de leite em 2006 reduziu-se 3% relativamente a 2005, facto este que parece estar relacionado com a ultrapassagem da quota leiteira na campanha 2005-2006 e posterior tentativa de restrição da produção. Em relação às aves e por comparação com 2005, registou-se uma quebra em quantidade, de 2%, motivada pela quebra de confiança dos consumidores portugueses, na sequência da crise da gripe aviária, embora não tenha havido qualquer foco desta doença em Portugal.
O tabaco, o azeite e a beterraba foram as culturas que mais contribuíram para o decréscimo da produção vegetal, em volume, relativamente a 2005. A produção de tabaco em 2006 sofreu um decréscimo em volume de cerca de 40%, relativamente ao ano anterior, devido em grande medida à reforma da OCM. As condições climatéricas, favoráveis à ocorrência da gafa, comprometeram, no Outono, a qualidade e quantidade da produção de azeite que era esperada para a campanha 2006/2007.


                                                                          





sexta-feira, 4 de abril de 2014

Celorico de basto

Celorico de Basto é uma vila portuguesa no distrito de Braga, região Norte e subregião do Tâmega, com cerca de 2 500 habitantes.
É sede de um município com 181,07 km² de área e 20 098 habitantes (2011) subdivididos em 15 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Cabeceiras de Basto, a leste por Mondim de Basto, a sul por Amarante, a sudoeste por Felgueiras e a oeste por Fafe. Alberga as vilas de Celorico de Basto, Fermil de Basto e a Gandarela de Basto.
Celorico de Basto terá sido ocupado desde tempos muito remotos, tal como nos testemunham as marcas que as civilizações mais antigas por aqui deixaram.



                                            Fig.1 Localização de Celorico de Basto em Portugal