Introdução
Ao longo dos
tempos os métodos de produção alimentar têm-se alterado. Mas será que existe
assim tantas diferenças entre os métodos de produção biológicos e os
tradicionais?
Tanto na
agricultura biológica como na convencional existem alimentos que experimentam
um aumento na sua qualidade nutricional e outros uma diminuição.
Tanto na
agricultura biológica como na convencional existem vantagem e desvantagens.
Cabe às gerações vindouras escolher os produtos que assegurem a
sustentabilidade das populações
Agricultura:
Origina-se do Latim: Ager – campo, do campo Culture –cultivo, modo de cultivar
o campo.
O
que é?
Biológica
Minimiza a
utilização de produtos químicos e evitam a degradação do ambiente e
ecossistema;
Os produtos têm
de ser fiscalizados por empresas como a Socert-Portugal.
Convencional
Baseia-se na aplicação de tecnologias e
técnicas que visam a maximização tanto da produção agrícola como dos lucros;
Deixa para segundo plano a preservação do
ambiente e a qualidade nutricional dos alimentos.
Características de produção
Biológica
Menor produção inicial;
Adubos naturais;
Menos desperdícios;
Mais dispendiosos.
Convencional
Maior produção;
Adubos sintéticos;
Mais desperdícios;
Menos dispendiosos;
Considerações ambientais
Biológica
Evita o esgotamento dos solos;
Fomenta a biodiversidade;
Não contamina os aquíferos;
Não desperdiça energia nem recursos;
Ajuda a manter o património genético.
Convencional
Degradação ambiental;
Pode levar à extinção de espécies;
Contamina o sistema hídrico;
Pode alterar o genoma dos seres;
Processos com elevado desperdício de energia
fóssil.
Considerações para o consumidor
Biológica
Conserva o sabor original dos alimentos;
Produtos mais caros;
Aumento dos postos de trabalho.
Convencional
Altera o sabor dos alimentos;
Produtos mais acessíveis;
Redução da mão-de-obra.
Programa
RURIS
As competências decorrentes da responsabilidade de coordenação do RURIS
são exercidas através de unidades orgânicas com capacidade nas áreas de
incidência daquele Plano, nomeadamente no que se refere às componentes técnica,
jurídica, de divulgação, de acompanhamento, de avaliação e gestão.
Na gestão do RURIS intervêm ainda outras entidades, nomeadamente:
• A Direcção-Geral dos Recursos Florestais
• As Direções Regionais de Agricultura (DRA’s);
• Organizações de Agricultores (OA’s) mediante protocolo celebrado, para
o feito, com o INGA.
Regulamentação aplicável
A gestão do RURIS rege-se por um conjunto de legislação, listada em
documento anexo, que estabelece as suas regras gerais de aplicação, bem como
regulamenta a aplicação das suas várias Intervenções. Neste âmbito, foi ainda elaborada
diversa documentação técnica de apoio abrangendo as várias fases do processo de
gestão, nomeadamente as circulares de aplicação publicadas pelos organismos
pagadores, listadas no mesmo anexo.
A recolha de
leite em 2006 reduziu-se 3% relativamente a 2005, facto este que parece estar
relacionado com a ultrapassagem da quota leiteira na campanha 2005-2006 e
posterior tentativa de restrição da produção. Em relação às aves e por
comparação com 2005, registou-se uma quebra em quantidade, de 2%, motivada pela
quebra de confiança dos consumidores portugueses, na sequência da crise da
gripe aviária, embora não tenha havido qualquer foco desta doença em Portugal.
O tabaco, o
azeite e a beterraba foram as culturas que mais contribuíram para o decréscimo
da produção vegetal, em volume, relativamente a 2005. A produção de tabaco em
2006 sofreu um decréscimo em volume de cerca de 40%, relativamente ao ano
anterior, devido em grande medida à reforma da OCM. As condições climatéricas,
favoráveis à ocorrência da gafa, comprometeram, no Outono, a qualidade e
quantidade da produção de azeite que era esperada para a campanha 2006/2007.
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